sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Usinas de tratamento de lixo vão gerar 10 mil empregos diretos

O governo do Estado e a empresa Mundo Limpo firmaram, nesta quinta-feira (12), protocolo de intenções para a instalação de dez usinas de compactação e tratamento de lixo urbano. Devem ser gerados cerca de 10 mil empregos diretos em investimentos que somam R$ 300 milhões. A primeira usina será instalada no município de Parobé, gerando cerca de 300 empregos diretos, com investimento total de R$ 30 milhões, com previsão de início de funcionamento para junho de 2009. O ato foi assinado no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).

Com tecnologia totalmente nacional, o processamento feito pela Mundo Limpo recicla em até 80% o lixo urbano arrecadado. Logo após, o excedente residual (matéria orgânica) produz um gás combustível, que é utilizado para gerar energia elétrica. A primeira usina da empresa, em Parobé, terá potência de até 5 megawatts (MW). A técnica é resultado de 12 anos de pesquisa, que dá destino final à totalidade dos resíduos sólidos domiciliares. Depois de tratados, os resíduos também podem servir de matéria-prima para confecção de tijolos ou para queima aplicada em fornos, substituindo a lenha e evitando desmatamento.
O secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Márcio Biolchi, disse que a assinatura do protocolo surpreende pela inovação. "Estamos semeando expectativas. Ainda há um longo caminho a percorrer e, se houver êxito, poderá entrar para a história de sucessos do nosso Estado", avaliou.
De acordo com o presidente da Mundo Limpo, Roberto de Carvalho, o empreendimento também é uma ferramenta para que seja preservado o Aquífero Guarani, o segundo maior do planeta. Quando acumulado, o lixo sanitário entra em decomposição e produz uma substância poluente chamada chorume, que pode vir a contaminar mananciais de águas e aquíferos.
Representando o governo do Estado, assinaram o protocolo, além de Biolchi, os secretários de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, e do Meio Ambiente em exercício, Francisco Simões Pires, e a presidente da CaixaRS, Susana Kakuta.

 Fonte: gramadosite.com.br/economiaenegocios/

Comentário: Esse é um exemplo dos dados de uma usina instalada, os dados futuros comprovarão a importancia da existencia de usinas como essa em todo país.

Os donos do lixo

O lixo - quem diria? - virou um grande negócio no Brasil. Diante de um mercado de 20 bilhões de reais, empresários se unem a banqueiros para investir no setor 


Em uma entrevista recente gravada em vídeo pela revista americana de negócios Fortune, o executivo David Steiner soltou a seguinte previsão: daqui a dez anos, será possível extrair tanta riqueza do lixo que as empresas do setor poderão fazer sua coleta de graça, sem que nenhum governo tenha de pagar pelo serviço. Ao ouvir a declaração, o interlocutor de Steiner esboçou um sorrisinho de deboche, mas não retrucou. David Steiner ainda está em posição de receber crédito por suas palavras, por mais que elas soem como delírio. Há sete anos ele é o presidente da Waste Management, a maior empresa de lixo dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo. Sob sua gestão estão 273 aterros sanitários, 17 usinas de geração de energia por meio da incineração do lixo e 119 operações de conversão do gás metano dos aterros em energia. A Waste Management ainda opera 91 estações de reciclagem de lixo comum e 34 de processamento de lixo orgânico. Com isso, fatura cerca de 12 bilhões de dólares por ano. Hoje, não há nada no Brasil que se pareça com isso - nem em tamanho de receita nem em modelo. Mas, para alguns empresários e investidores, a Waste Management já é uma referência num negócio por muito tempo negligenciado. Segundo estimativas, o mercado de lixo, hoje tremendamente pulverizado, movimenta quase 20 bilhões de reais por ano no país.

Um dos que acompanham com entusiasmo o desempenho da Waste Management e sonham em fazer algo parecido é o paulista Wilson Quintella Júnior, de 54 anos - o homem à frente da Estre. A empresa nasceu há 11 anos com a construção de um aterro sanitário no município de Paulínia, no interior de São Paulo - na época, Quintella deixou um emprego na GP Investimentos para se dedicar ao novo negócio. De lá para cá, ampliou seus domínios e hoje opera dez aterros, que atendem centenas de clientes públicos e privados e estão localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e em Bogotá, na Colômbia, e Buenos Aires, na Argentina. Outros dois deverão ser inaugurados nos próximos meses - na cidade paulista de Piratininga e em Aracaju. Em março deste ano, Quintella fez uma manobra ousada: com a ajuda do BTG Pactual, de André Esteves, atropelou um fundo de private equity que vinha já há algum tempo negociando a empresa de coleta de lixo urbano Cavo, do grupo Camargo Corrêa, e a comprou por 610 milhões de reais. A aquisição da Cavo fará com que o faturamento da Estre, previsto para alcançar 640 milhões de reais em 2011, dobre.

UM PROBLEMA NO MUNDO TODO: A geração de lixo não para de crescer – e boa parte desse volume não tem destino adequadoVeja o infográfico

Com os negócios da Estre nessa toada, não é de admirar que, numa palestra recente dada em São Paulo para convidados do Bank of America Merrill Lynch, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha feito menção a Quintella, presente na plateia, dizendo que ele "está rindo de orelha a orelha com o lixo". O que faz Quintella sorrir não é tanto o que ele já conseguiu construir, mas o potencial que vê pela frente. Ainda hoje a coleta atinge apenas 88% do lixo gerado no Brasil. E, desse volume, 42% ainda são destinados aos lixões. No ano passado, depois de quase 20 anos tramitando no Congresso Nacional, a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos foi finalmente aprovada. Com ela, foi determinado que 2014 será a data-limite para que todos os municípios do país fechem seus lixões. As prefeituras também terão de estabelecer programas de gestão do lixo que permitam separar os resíduos - aquilo que pode ser reaproveitado - dos rejeitos - material que realmente merece ir para os aterros. Além disso, a lei deixa claro que a indústria e os consumidores têm deveres a cumprir em relação aos resíduos que geram. Mas isso é o que está no papel. "Há ainda muitos questionamentos sobre como todas essas premissas vão funcionar na prática", diz Fabricio Soler, advogado especializado em meio ambiente do escritório Felsberg e Associados, de São Paulo. E se vão funcionar.

CONSÓRCIO DE RESÍDUOS

No passado, muito dinheiro público foi distribuído a pequenos municípios para que eles construíssem aterros. O baixo volume de resíduos, associado ao custo e à complexidade de operação do empreendimento, fez com que a maioria se transformasse em lixões. O desafio agora está em fazer com que os municípios trabalhem juntos, de modo a criar uma espécie de "consórcio" para administrar seu lixo.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.b

Cometário: Mais uma reportagem que analisa a importancia de se valorizar o lixo, o lixo hoje deve ser tratado com materia prima, que não deve ser enterrada, enterrar lixo é enterrar dinheiro!

Empresa constrói casa com entulho de obras no Rio Grande do Sul


Construção de imóvel de 52 m² reaproveita cerca de 28 toneladas de material de demolições
 
Uma casa executada com entulho de obras está exposta às margens da BR-116, no município de Sapucaia do Sul (RS). Com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro distribuídos em 52 m², o imóvel foi construído com tijolos produzidos a partir de cerca de 28 toneladas de entulho de demolição.
A iniciativa faz parte de um projeto da empresa Verbam Máquinas que tem o objetivo de demonstrar a produção de um kit composto por duas máquinas: uma para reciclagem de entulhos e sobras de concreto e outra para a fabricação de tijolos e blocos. Cada peça produzida tem, de acordo com a empresa, resistência de 7,5 MPa, maior do que a de tijolos convencionais. O custo de construção da casa foi cerca de R$ 45 mil, o que representa, de acordo com a Verbam, uma economia de 40% em seu preço final quando comparada a empreendimentos similares construídos nos métodos tradicionais.
                                  




Fonte:  www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais
E aí, gostaram dessa iniciativa?

Artista reaproveita carcaças de veículos escolares para fazer um ponto de ônibus

Christopher Fennel, escultor do Alabama, resolveu dar uma destinação diferente a alguns ônibus antigos que já não tinham mais utilidade. Ao invés de deixá-los em um lixão, que demoraria anos para se decompor e contaminariam solo e água, ele pegou partes da carcaça de três ônibus, reestruturou-as e fez delas um ponto de ônibus bonito, diferente e funcional.




O ponto de ônibus inusitado, está localizado na cidade de Athens, no Estado americano da Geórgia. O abrigo é constituido por partes de três ônibus escolares antigos dos anos 62, 72 e 77 e o banco foi tirado de um dos ônibus desativados da própria cidade. A pintura original foi mantida.
Este ponto de ônibus mantém as pessoas protegidas da chuva ou sentadas enquanto esperam, sendo um exemplo perfeito de arte funcional e design, que também é ambientalmente correto e descontraído. O artista desenvolveu a estrutura para tornar o transporte público mais confortável.
Este projeto de arte para o uso público foi realizado em conjunto com o Governo Unificado do Condado de Athens-Clarks, o Departamento de Trânsito de Athens e com a ajuda de muitos outros cidadãos generosos.
Fennel, inspirado por um professor da faculdade, tem como lema a criação de esculturas com objetos descartados.

Fonte: /www.ciclovivo.com.br

E ai? Gostaram desta iniciativa??

Torre de energia solar transforma plástico em petróleo

Torre Plastikoleum foi projetada para converter os resíduos plásticos de volta à cadeia da vida na forma de petróleo bruto, para que eles possam ser reutilizados. A ideia principal para esta torre vem do inventor japonês Akinori Ito cuja empresa Blest Corporation vende conversores de plástico, que transformam o plástico residual em petróleo bruto.



O aparelho projetado por Akinori Ita converte um quilo de resíduo plástico em um litro de óleo que pode ser refinado em querosene, gasolina ou diesel. Mas o único problema com este dispositivo é que ele consome muita energia para converter lixo plástico em óleo, cerca de 1 kWh para cada litro produzido. Uma vez que um litro de óleo é equivalente a 11 kWh de eletricidade, o próprio processo consome até 9% da energia que está contida no produto resultante, dando margem para um maior desenvolvimento e outras ideias sobre a torre Plastikoleum.
Para não usar energia da própria fonte, a torre usa a energia solar para converter as toneladas de lixo plástico em óleo; como uma variação da torre solar convencional. A mais recente tecnologia de energia fotovoltaica está ficando muito eficiente e é capaz de manter 15 horas de aquecimento a 500 graus Celsius.
Esta torre adota o mesmo processo de outras tradicionais, só que em vez de usar o calor para gerar vapor, para geração de eletricidade da turbina, o calor é utilizado para criar petróleo a partir de resíduos plásticos. Enquanto a maioria das torres solares possuem tamanho em torno de 20 MW de capacidade, a Plastikoleum é avaliada em 10 MW. Com capacidade para transformar dez toneladas de plástico por hora, essas torres poderiam produzir cerca de 60 barris de petróleo.
Neste nível de produção, o conceito poderia dar uma solução às milhões de toneladas de resíduos plásticos que são descartados a cada ano, inpedindo o final completo de seu uso e o descarte em aterros sanitários. Além disso, a tecnologia pode ajudar a educar as pessoas sobre a gestão de resíduos sólidos.
Este tipo de torre poderia se tornar uma fonte útil de energia em locais geográficos que tem muito sol e muitos resíduos plásticos.

Fonte: /www.ciclovivo.com.br

E ai? Gostaram desta iniciativa??

Uma Iniciativa da prefeitura do Rio - Lixometro a medida da deseducação

Prefeitura do Rio de Janeiro lançou um  Projeto que, estamos aqui nomeando de  Cidade limpa é mais Maravilhosa.
Essa ação de marketing e comunicação se insere na ação política de choque de ordem, que integra o programa estratégico de Governo da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Para fazer isso a Prefeitura criou o personagem o Super Gari, e em paralelo criou o LIXOMETRO, um painel colocado sob a forma de ToTTem nas praias que informam a quantidade de lixo recolhido na cidade e o seu equivalente por pessoa.
O efeito disso se fará refletir numa conscientização da sociedade para a importância de fazer pratica de vida, a separação do lixo, a não jogar lixo nas ruas e principalmente nas praias.
Alem dos painéis o site Portal da Prefeitura reproduz as informações do ToTTem sobre o volume de lixo produzido semanalmente, e a parte que cabe a cada um dos habitantes.
O resultado dessa ação de marketing, além de elevar a auto-estima dos cidadãos, valoriza a Cidade Maravilhosa e a prepara para fazer os Eventos, Copa do Mundo, Olimpíadas e todos os outros que são aqui sediados , que geram oportunidades de trabalho ,renda e felicidade.  

Visita: Terreno Escolhido

Demarcação da área do terreno escolhido

  Vista Frontal do Terreno 
  Vista lateral direita do Terreno 

 Vista lateral esquerda do Terreno 

 vista dos fundos
Comentário: Durante a visita à Prefeitura municipal de itabirito, tive acesso a algumas possibilidades de implatações para a Usina, e juntamente com a Secretária de Urbanismo escolhi este terreno por trazer alguns beneficios a minha implantação, por ser bem amplo por exeplo e estar situado proximo ao futuro Matadouro Municipal. O terreno localiza-se em média a 3 km do centro e pertence à prefeitura, tem 61.593m² e é bem plano. Pertencia a antiga fabrica de tecidos da cidade e ainda tem ruinas da mesma.